sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Conheça: O Caçador - As trevas da verdade


Victor Bulhões

Sinopse:


Adrian é um jovem que, sem saber, possuía o sangue sagrado dos caçadores em suas veias. Nascido e criado na Romênia por seu avô Bernard, seu único companheiro e mentor, que lhe ensinou todos os valores que precisava aprender para ser um bom caçador, um homem honrado e benevolente. Foram longos anos de paz, tudo caminhava para que se tornasse apenas um homem que vivia com o que a mãe natureza tinha a oferecer... Até o momento em que um misterioso viajante traz notícias de seu pai, há muito tempo desaparecido. A verdade obscura que lhe fora escondida será finalmente revelada.
Criaturas que habitavam os seus piores pesadelos virão à tona. Está na hora de abraçar seu destino . Seus dons adormecidos serão usados novamente para combater as trevas que reinam sobre a humanidade. A guerra está apenas começando.


Skoob  

Eu já li os três primeiros capítulos (tem aqui) e adorei. Estou louca para adquirir o meu. Não deixem de conferir, vale a pena.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Resenha: Orgulho e Preconceito


Autora: Jane Austen
Páginas: 302
Editora: Martin Claret
Ano de publicação: 2009 (essa edição)


Sinopse:

Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.


Orgulho e Preconceito merece toda a fama que tem. É um livro maravilhoso, em toda sua gloria, que nos encanta e merece o titulo de imortal. Narra a vida cotidiana de pessoas comuns do século XVIII, mais especificamente a história de Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy, geralmente chamado apenas de Mr. Darcy. Mr. Darcy chega à cidade de Meryton, em Hertfordshire (Inglaterra), onde não é bem visto pela sociedade local, mesmo sendo dono de uma enorme fortuna, pois ele é arrogante e orgulhoso, e nas poucas vezes que está em público não se socializa, apenas fica quieto no seu canto, sendo muitas das vezes polido, e até mesmo grosso, o que para a sociedade da época é um crime enorme. Inclusive ofende, e muito, Elizabeth ao dizer num baile que ela não o tentava o suficiente para dançar com ela. Com o orgulho ferido, Lizzy somente enxerga em Mr. Darcy alguém extremamente ruim. Principalmente depois de conhecer George Wickham, e este dizer grandes mentiras sobre Mr. Darcy, mas com tudo que Darcy havia feito, até mesmo eu (que costumo ser desconfiada) teria acreditado nas mentiras do belo Wickham. Mas ao decorrer do livro a verdade vem à tona, o que costuma constranger bastante a protagonista, que está determinada a se afastar. Seu afastamento dura pouco, pois o destino trata de promover encontros entre ambos. Nesses encontros, Lizzy conhece cada vez mais o verdadeiro caráter de Darcy, e quando percebe está totalmente apaixonada, e cá entre nós, se fosse eu no lugar dela, aposto que também teria me apaixonado. Mas Lizzy tem ainda dúvidas sobre os sentimentos de Darcy, por isso prefere não dizer nada. Até que um dia ela o agradece por ter salvado sua família (não vou dizer o que ele fez, por que não quero soltar um spoiler, digo apenas que ele ajudou num assunto referente a desmiolada da irmã mais nova de Lizzy, Lídia), durante a conversa ele diz que fez tudo o que fez pensando no bem da Lizzy, e foi nesse ponto que me apaixonei totalmente por ele. E é a partir desse ponto que o “felizes para sempre” se torna nítido, porque antes disso, se você nunca ouviu falar da historia de amor desses personagens (coisa bastante difícil, porque tanto outros autores como o cinema varias vezes faz menção ao amor entre eles), fica na duvida se eles realmente vão ficar juntos, pois houve mais desencontros do que encontros entre Lizzy e Darcy.

 "Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe eu a admiro e amo ardentemente."


 Acredito que “Orgulho e Preconceito” é tão bem visto até hoje, mais de duzentos anos depois de seu lançamento, pelo fato de contar uma historia de amor que realmente pode acontecer, e não aquela típica história que nós leitoras estamos acostumados, onde o mocinho conhece a mocinha, um dos dois é rico o outro é pobre, eles se apaixonam, estão felizes, mas então alguém os separa (ou a idiotice de um deles, ou de ambos), e eles passam o livro todo entre idas e vindas, para então no finalzinho do livro ficarem juntos e viverem felizes para sempre (calma, eu gosto desse tipo de livro,  inclusive meu livro preferido é “Um Conto de Fadas”, dá para perceber pelo título que é exatamente o que falei). Não é esse tipo de história, está certo que Darcy é bem mais rico que Lizzy, e eles vencem o preconceito da sociedade (e o de Darcy) para terem o seu felizes para sempre. Não existe vilão em “Orgulho e Preconceito”, os vilões são justamente o orgulho e o preconceito dos protagonistas, mas tenho certeza que eles são tão amados até hoje por seu orgulho e preconceito, e por causa de seus gêneros tão diferentes e tão iguais. Lizzy e Darcy são pessoas fictícias de séculos atrás, que podem perfeitamente ser alguém desse século, pois é essa a pegada da historia, contar o cotidiano de pessoas comuns, que com diferenças das roupas e do modo de falar, pode ser perfeitamente você, eu, sua irmã, seu vizinho, enfim pode ser qualquer um, em qualquer época!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Resenha: Adeus à humanidade


Autora: Marcia Rubim
Páginas: 392
Editora: Novo Século
Ano de publicação: 2012



Sinopse

Uma paixão acendendo após mais de um século de escuridão.Uma doença atual apagando a luz de uma vida.Somente sua mordida poderia curá-la.Apenas seu tipo sanguíneo seria capaz de matá-lo. Como um amor tão improvável sobreviveria? Do que você seria capaz de abdicar para salvar e vivenciar, mesmo que por pouco tempo, um amor jamais sentido antes? Da cura de milhares de humanos? Da própria vida? Stephanie tinha todos os motivos do mundo para não acreditar em seres míticos ou na felicidade, mas vai descobrir que estava totalmente enganada. Sua alma-gêmea existe! O problema é que a linha do tempo que a separa do amor eterno é muito tênue. E somente um milagre possa uni-los novamente. 

“Adeus à humanidade” é um livro nacional, da autora Marcia Rubim.

O livro é narrado por Stephanie, uma jovem de vinte e poucos anos que mora com a mãe, o padrasto e seu meio irmão. Seu relacionamento com o pai é ótimo, apesar de ele morar em outro país.
A garota teria uma vida perfeita, se não fosse o vazio que a acompanha.
Stephanie não acreditava no amor, nunca se interessou e muito menos se apaixonou por alguém.

"Eu não era feia, apenas... comum.
Sabia que podia atrair muito rapazes. Bem, digamos que não os mais bonitos. Entretanto, também não era isso o que me interessava, embora não soubesse especificadamente o que buscava neles, ou se realmente queria buscar algo."

Ela recebe um convite de seu pai para cursar a faculdade nos Estados Unidos, onde ele mora. Acaba aceitando o convite e assim se forma em enfermagem.
Sua vida muda drasticamente quando seu padrasto é assassinado e seu pai desaparece. Com a mãe em depressão, a jovem precisa arrumar um emprego para sustentar a família. Sendo assim, ela se muda para São Paulo, onde teve uma oportunidade em um hospital.
É aí que ela conhece o Dr. Richard, um médico incrivelmente lindo e mal-humorado. Ela não o suporta, ao mesmo tempo em que se sente atraída por ele.
Stephanie se vê cada vez mais apaixonada, apesar de todas as grosserias do doutor.

"Teria que manter um controle sobre-humano para continuar ali... O que mais me dava raiva nessa história é que, mesmo com tudo o que havia acontecido precisava admitir: algo nele me deixava balançada, e estava plenamente certa de que não era decorrente da sua beleza rara."

Ambos tentam camuflar seus sentimentos, até que o amor fala mais alto.
Como nem tudo são flores, alguns segredos são descobertos e o relacionamento é abalado.
Em meio desses problemas, poderia esse amor sobreviver?

“Não importa a eternidade que leve até que se encontre o verdadeiro amor, e sim a intensidade com que o sentimos quando ele se manifesta em nossas vidas.”

A autora nos deixa envolvidos do começo ao fim, com uma narrativa gostosa de se ler.

“Adeus à humanidade” é um livro super recomendado por mim, já está na lista de favoritos.